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Oil on the up as conflict threatens Middle East

Petróleo em alta com novas ameaças de conflito no Médio Oriente

Fri, 04/12/2024 - 07:12

Precisamente quando todos já acreditavam na recuperação do controlo sobre os preços dos recursos energéticos, após as subidas desenfreadas de 2022 na sequência da pandemia, o valor do petróleo voltou a disparar. Naquela época, os aumentos foram provocados por uma combinação letal de ruturas nas cadeias de abastecimento, alta procura após o retorno à normalidade comercial e inflação elevada do dólar. Atualmente, é um conjunto de incertezas geopolíticas e cortes voluntários na produção dos países da OPEP+ que mantém os preços elevados do petróleo. O cenário de tensão no médio oriente, a escalada do conflito entre Israel e o Irão, uma força importante na cadeia de produção, e as incessantes sanções impostas sobre outros países produtores de petróleo, são fatores que podem contribuir para uma nova máxima histórica nos próximos meses. De facto, o Brent já regressou ao nível chave de $90 por barril, assinalando a continuidade da tendência de alta, com o WTI e

Light Sweet situados nos $86 e com indicadores semelhantes de possíveis aumentos adicionais. 
Para os consumidores, estas notícias não poderiam ser mais inoportunas. O mundo estava apenas agora a recuperar da pressão histórica sobre os preços, após um período que testou todos os limites da resiliência. Mas como todos os traders e investidores sabem, onde há crise, também há oportunidade. Com isso em mente, vamos tentar prever a trajetória dos preços do petróleo durante as próximas semanas e meses, e analisar os fatores que irão determinar os seus movimentos para o resto de 2024.

Intensificação do conflito

É um tema recorrente nos últimos anos, mas os desafios geopolíticos aumentaram novamente com a presente situação em Israel, e com todos os conflitos regionais associados. O ataque à embaixada iraniana em Damasco levantou preocupações sobre a escalada do conflito, agora com o envolvimento de um importante país produtor de petróleo, com imenso impacto sobre os preços do petróleo para o futuro. Embora o petróleo proveniente do Irão já se encontre sujeito a sanções impostas pelos EUA e União Europeia, a sua disponibilidade pode provocar um significativo efeito dominó no mercado global, considerando que um nível saudável na oferta de petróleo mais barato, distribuído por países não sujeitos a sanções, reduz a quantidade necessária de Brent e outros tipos de petróleo bruto dos EUA para estes países.

Basta fechar uma das torneiras para aumenta o preço de todos os tipos de petróleo bruto. O conflito no Leste da Europa também deixa a sua marca no lado da oferta, e os mais recentes ataques a refinarias serviram apenas para atirar lenha à fogueira. A magnitude do impacto destes conflitos sobre o mercado global será, de certa forma, moderada pelos EUA, como o mais influente mediador em todas as esferas económicas, sendo também um importante produtor do "ouro negro". Resta saber se essa moderação virá sob a forma de diplomacia ou manipulação de mercado, mas com as eleições no horizonte, Biden irá certamente sentir a pressão para manter o valor do petróleo bruto abaixo dos $100.

Controlos artificiais

Como todos sabemos, o mercado do petróleo é suscetível a influências externas, e os seus movimentos são tipicamente resultantes de políticas governamentais, e o equilíbrio das forças da oferta e da procura. A organização com maior influência sobre os preços do petróleo é a OPEP+, que tem aplicado cortes voluntários na sua produção há mais de um ano. A Rússia e a Arábia Saudita têm reduzido o seu nível de produção em 1 milhão e 500.000 barris por dia (bpd), respetivamente. A Rússia está agora a reduzir a sua produção total para 471.000 bpd, trocando as restrições impostas sobre as exportações por cortes totais na produção. Tipicamente, os preços elevados beneficiam os países produtores de petróleo, e a redução artificial da produção ajuda a elevar os preços. No entanto, para maximizar os benefícios oferecidos pelos preços mais altos, também é necessário aumentar a produção e o número de vendas. É um exercício de equilíbrio delicado que permite manter os preços em limites razoáveis.

Os EUA também tiveram um papel importante na determinação dos preços. O seu objetivo atual é manter o petróleo sob controlo antes da época de verão, onde os condutores utilizam mais combustível, para atenuar o impacto sobre os consumidores antes de visitarem as mesas de voto em novembro. Considerando todos os fatores, o Departamento de Energia dos EUA já aumentou as suas reservas de petróleo bruto para 3,2 milhões de barris na última semana de março, apesar de uma pesquisa dos analistas da Reuters antecipar uma queda de 1,5 milhões de barris. Com a persistência desta política e a procura contínua de lucros pelos países da OPEP+, poderemos ver o petróleo a regressar à casa dos $80, ou até abaixo deste nível.

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